O deputado estadual deputado Robinson Almeida (PT/BA) ironizou a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de que o “Brasil está quebrado” e que ele, por isso, não conseguiria fazer nada. “Saudade de Lula”, provocou Almeida. O petista recordou que o presidente Lula recebeu o Brasil, do governo FHC, em 2003, com altos índices de desemprego, economia em recessão, dívida pública estimada em R$ 600 bilhões (38,2% PIB), imagem “arranhada”, no mercado internacional, mas que conseguiu, em pouco tempo, recuperar o país, garantir estabilidade, desenvolvimento econômico, geração de emprego e inclusão social.
“Tínhamos um presidente qualificado, competente, estadista, comprometido com o país, com as transformações sociais e o desenvolvimento econômico. Lula é o cara! Hoje temos na presidência um incompetente, cínico e mentiroso, que não tem nenhum compromisso com o Brasil, nem com o povo brasileiro. Bolsonaro é desumano e o rei das fake news”, enfatiza.
Para o parlamentar petista, Bolsonaro sempre lança uma cortina de fumaça para encobrir a falta de ações do governo federal que minimizem os impactos da pandemia e evite o aumento da pobreza no Brasil.
“Sua política econômica e seu comportamento negacionista, desumano, em plena pandemia, faz o Brasil retroceder e empurra para pobreza mais de 40 milhões de brasileiros, que sofrem com o desemprego, o subemprego e o desgoverno”, analisa Robinson. Ele avalia ainda que nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma o Brasil era conhecido por combater a fome, a desigualdade social, fortalecer a democracia e promover a maior mobilidade social do mundo, com políticas de inclusão socioeconômica que tiraram da pobreza e da extrema pobreza mais de 40 milhões de brasileiros.
“Já Bolsonaro destrói a imagem do país no exterior e promove a regressão em todos indicadores sociais e econômicos. Ele fortalece as grandes empresas, com acesso a créditos subsidiados, enquanto os pequenos e médios empreendimentos, responsáveis por grande parte dos empregos gerados no Brasil, sofre com o abandono do desgoverno, o desmonte e sua política genocida de exclusão e negacionismo”, acrescenta. “Com Bolsonaro o trabalhador brasileiro viu o desemprego crescer, sua renda e seu poder de compra quebrar, com a dolarização da economia, o aumento exponencial nos preços do gás, dos alimentos e do combustível. Enquanto o salário mínimo com Dilma em 2011 era o equivalente a $ 326 (dólares), com o desgoverno Bolsonaro é corroído pela inflação, não representa $ 200, segue desvalorizado, tornando a vida do trabalhador ainda mais difícil”, compara Robinson, observando que o Brasil também aumentou, no governo Bolsonaro, a dependência tecnológica e econômica, além de submeter-se aos Estados Unidos, enquanto nos governos Lula as relações multilaterais fortaleciam o Brasil internacionalmente e geravam dividendos para a economia nacional.