O deputado estadual Robinson Almeida (PT) responsabilizou a gestão do prefeito Colbert Martins (MDB) pela crise no sistema de transporte público em Feira de Santana e prometeu acionar o Ministério Público, junto com o deputado federal Zé Neto e os vereadores Sílvio Dias e Professor Ivamberg para que haja apuração sobre a precarização, má gestão dos recursos públicos e ausência de qualidade na prestação dos serviços à população. O parlamentar criticou a retirada das linhas da zona rural, a mudança dos pontos de parada do transporte complementar e o BRT, que classificou como fraude de R$ 100 milhões, “um fantasma que custou uma fortuna mas não funciona na prática, não atende a população, nem cumpre seu papel conceitual e prático”. Almeida participou da Plenaria sobre o Transporte Público e Mobilidade Rural, realizada nesta quinta-feira (27), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (SINTRAF) de Feira de Santana.
“A Princesa do Sertão vive uma crise agravada pela omissão e descompromisso do governo municipal. Em Feira gastaram R$ 100 milhões num BRT fantasma, que não transporta passageiros, que não atende a demanda de mobilidade do município, que não se encaixa na concepção conceitual e prática do modal. Não satisfeito com isso, cortou linhas da zona rural e mudou as paradas do transporte complementar, impedindo sua entrada em Feira, dificultando a mobilidade também da população das cidades vizinhas e prejudicando os trabalhadores do sistema e o próprio comércio local”, criticou o deputado. “A gestão Colbert não compreende o papel social e econômico da mobilidade para o desenvolvimento. Não tem sensibilidade e competência para fazer a gestão e integração dos modais. O quadro é tão grave que vamos, através de nosso mandato com os mandatos do deputado federal Zé Neto e dos vereadores Sílvio Dias e professor Ivamberg, provocar o Ministério Público, porque nosso povo não pode continuar a sofrer com esse descaso”, enfatizou Robinson Almeida.
A plenária pública foi coordenada pela presidente do SINTRAF, Conceição Borges.