O deputado estadual Robinson Almeida (PT) avaliou, nesta terça-feira (30), que o governo Bolsonaro atua para impedir o desenvolvimento do Nordeste com medidas que estimulam a desindustrialização na região e comprometem seu desenvolvimento. O parlamentar, que fez panfletagem na porta da Coelba, em Salvador, contra a reforma da previdência, disse que a privatização da refinaria Landulpho Alves Alves, a segunda maior do país, fundada em 1950, o término das operações da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados da Bahia (Fafen-BA), o fechamento do Banco do Nordeste e a falta de incentivos à reativação do estaleiro Paraguaçu, no estado, vão fragilizar a economia da Bahia, comprometer o desenvolvimento regional, agravar a crise socioeconômica e as desigualdades regionais no Brasil.
“Por ter sido derrotado nas eleições presidenciais no Nordeste, Bolsonaro não tem compromisso com o desenvolvimento e fortalecimento da região. Suas medidas de desindustrialização, com a privatização da Landulpho Alves Alves, o término das atividades na Fafen, a falta de incentivos ao estaleiro Paraguaçu e o fechamento do BNB são provas evidentes disso”, afirmou o parlamentar. Para ele, as medidas propostas pelo governo federal vão consolidar a estagnação econômica, elevar o índice de desemprego e trazer de volta o “fantasma” do êxodo e da extrema pobreza.
“Esse governo conduz o Brasil para o abismo. Se a sociedade não reagir e lutar o resultado será o caos social, com aumento da extrema pobreza, a desestruturação das famílias e o retorno do êxodo, que tínhamos superado a partir do governo Lula”, refletiu Robinson. “É preciso mobilizar a classe trabalhadora, o pequeno e médio empresário, os estudantes, conscientizar e lutar contra essas medidas nefastas que retiram direitos, elevam o custo de vida, comprometem nossa soberania e, na prática, representam um crime contra nosso povo e a economia popular”, pontuou o parlamentar.