O deputado estadual Robinson Almeida (PT) afirmou que o então juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e o procurador da República, Deltan Dallagnol, coordenador da operação Lava Jato, “agiam como dois deliquentes fora da lei cometendo deliquências”. A declaração do parlamentar ocorre depois de novas revelações do The Intercept Brasil, em parceria com o jornalista Reinaldo Azevedo e a rádio BandNews, mostrar, nesta segunda-feira (15), que Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol marcaram uma reunião com a Polícia Federal para discutir prioridades da Lava Jato e para tratar de novas fases da operação. A relação promíscua, proibida pela legislação brasileira, é criticada por Robinson, que enfatiza importância de Moro e Dallagnol serem afastados do Ministério da Justiça e do Ministério Público.
“As últimas revelações dos diálogos entre o ministro da justiça Sérgio Moro e o procurador chefe da operação Lava Jato, Deltan Dallagnol, não deixam dúvidas: são dois fora da lei cometendo delinquências. Moro e Dallagnol devem ser afastados imediatamente dos seus cargos a bem do serviço público”, enfatizou o petista.