O deputado estadual Robinson Almeida, pré-candidato pelo PT à prefeitura de Salvador, acusou a gestão do prefeito ACM Neto (DEM) de se “omitir”, fazer “politicagem”, abandonar um grupo de trabalho envolvendo a Secretaria de Segurança Pública e o Sindicato dos Rodoviários e não contribuir com ações que ajudem no combate a assaltos a ônibus na capital baiana. O parlamentar lista como medidas importantes obrigar as empresas concessionárias do serviço de transporte público a instalar câmeras de alta resolução que ajudem no reconhecimento facial dos assaltantes e a retirada do busdoor da vidraça traseira dos ônibus por prejudicar a visibilidade do interior dos veículos pelos policiais.
“A prefeitura de Salvador, que fez parte de um grupo de trabalho, se exime de levar a frente às obrigações de uma parceria com a Secretaria de Segurança Pública para melhorar a segurança e as ações da polícia na repressão a roubo no transporte coletivo. A prefeitura não obriga as empresas a retirar o busdoor, aquele cartaz que fica no fundo dos ônibus, e também não obriga as empresas a instalar câmeras de segurança com melhor resolução dentro dos ônibus, inclusive com tecnologia moderna pra ter reconhecimento facial. Medidas essenciais pra melhorar a segurança nos ônibus e a prefeitura de Salvador se omite, dá as mãos aos empresários de ônibus e sabota as ações de segurança pública que contribuam com a segurança dos trabalhadores e usuários do sistema de transporte por ônibus na capital”, denuncia o petista.
O deputado diz que comparando as estatísticas da SSP, nos últimos anos, houve uma diminuição no número de assaltos à ônibus graças ao trabalho desenvolvido pelo governo do estado, mas se o prefeito ACM Neto deixasse de “fazer politicagem” o resultado seria mais benéfico para população. “O prefeito precisa deixar de fazer politicagem, de só se utilizar das ações do governo do estado em beneficio próprio e olhar o papel que tem a prefeitura na matéria de segurança pública e creio que tem que sentar à mesa, encarar as suas responsabilidades e obrigar os empresários a colaborarem para termos um sistema de transporte com mais segurança para nossa população”, enfatizou Robinson.