Deputado alerta que privatização aumentará insegurança energética durante crise econômica e sanitária
Engenheiro eletricista, o deputado estadual Robinson Almeida (PT/BA) participou, na manhã desta terça-feira (15), de um ato na porta da sede da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), em Salvador, contra a privatização da Eletrobras. O protesto foi organizado pelo Sindicato dos Eletricitários da Bahia. O parlamentar alertou que, além de ser “um crime de lesa-pátria” e comprometer a soberania energética brasileira, se a MP 1031, defendida pelo governo Bolsonaro, for aprovada, haverá aumento da conta de energia, risco de apagão e a indústria nacional também será prejudicada. Além disso, ele alertou para o risco de insegurança energética e desabastecimento durante a crise econômica e sanitária. A Medida Provisória que prevê a entrega do sistema Eletrobrás ao capital internacional está prevista para ser votada pelo Senado Federal nesta quarta-feira (16). Em todo Brasil o dia hoje foi de protestos para alertar a sociedade dos riscos que a privatização oferece a sociedade. Trabalhadores do Sistema Eletrobras decidiram entrar em greve por 72 horas contra a MP.
“A privatização da Eletrobras é um crime contra o Brasil. Além disso, a MP usada para esse crime é inconstitucional”, alertou Robinson. “Está em curso um processo de desindustrialização no Brasil pra atender interesses internacionais com esse governo ultraneoliberal comandado por Bolsonaro, que é um fantoche do capital internacional. Vamos nos mobilizar para impedir esse desmonte, esse crime absurdo contra nosso país que é a privatização do sistema elétrico brasileiro, da Eletrobras e da CHESF”, enfatizou o parlamentar.