O deputado estadual Robinson Almeida (PT) criticou a venda da Refinaria Landulpho Alves (Rlam), em São Francisco do Conde, aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras na quarta-feira (24) e considerou a iniciativa, orientada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, “um crime contra o Brasil”. Avaliada em $ 4 bilhões, a refinaria e seus ativos logísticos associados foram vendidos para o fundo Árabe, Mubadala Capital, por US$ 1,65 bilhão (cerca de R$ 9,1 bilhões), bem abaixo da metade do valor de mercado da Rlam. A refinaria baiana será a primeira dentre as oito brasileira que estão em processo de venda a ter o contrato assinado, o que impactará ainda mais nos preços do gás e dos combustíveis, tornando à vida brasileira mais cara.
“O Governo Bolsonaro segue com o plano de entregar o patrimônio brasileiro ao capital estrangeiro. Desde o golpe de 2016 que o país assiste a uma liquidação do seu futuro. Agora foi a vez da Refinaria Landulpho Alves, responsável por cerca de 14% da capacidade total de refino de petróleo do país, vendida por R$ 1,65 bilhão, cinco vezes menor que o valor avaliado”, analisou o parlamentar.
“Não há precedente em nenhum país desenvolvido do mundo, que tem um projeto de Nação bem estabelecido, em prol de seu povo, vender seus ativos estratégicos a qualquer preço, imagina a preço de banana. Um grande desserviço ao Brasil, a nossa soberania energética, um crime de lesa-pátria”, concluiu Robinson.