O deputado estadual, Robinson Almeida (PT), comentou, em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (17), sobre a Subcomissão da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) cobrar o contrato da Coelba com o Governo da Bahia. “É uma fábrica de fazer dinheiro e lucro por seus acionistas e de prestar mal o serviço.”
“Nós fizemos uma audiência pública esse ano, o presidente da Neoenergia, que é o grupo controla [a Coelba]. Esteve lá 25 deputados, que representam regiões diferentes da Bahia e a Coelba não recebeu um elogio sequer”, iniciou.
“Então naquele dia ficou patente que os três anos que faltam para acabar o contrato de concessão podem ser os mais dolorosos do que nós estamos vivendo esses 27”, afirmou.
O deputado detalhou que ele recebeu do conselho de consumidores da Coelba a informação que há 27 mil pedidos de serviços da Coelba não atendidos, “com empresas que estão sem funcionar, porque não foi trocado um transformador, indústria, porque não foi feita prosticiação reclamações de pessoas em relação a variação de energia elétrica nas suas residências”.
“Todo mundo em Salvador tem uma queixa. A Coelba teve no ano de 2022, R$ 4,7 bilhões de lucro. Vamos ter uma ordem de grandeza do que é esse lucro da Coelba: somando os investimentos de saúde educação e segurança do Governo do Estado dá R$ 4 bilhões, um ano de lucro da Coelba, é maior que os investimentos em toda a área social principal do Governo do Estado. Então a Coelba faz desdém. O grupo Iberdrola tem uma relação neocolonial com o Brasil e com a Bahia, assim como os portugueses que há 500 anos atrás vinham aqui pegar o pau-brasil, pegar o ouro, a Neoenergia vem para aqui pegar o ouro da Coelba e deixa os serviços em péssimas qualidades”, declarou.
O petista detalhou sobre a criação da subcomissão, instalada para fiscalizar a execução o contrato de concessão entre o Governo do Estado e a Coelba.
“Porque tem três anos sob pressão de tudo e de do Governo. Você sabe que tem escola sem inaugurar? Porque a Coelba não faz a ligação de energia nessas escolas de tempo integral, porque aumentou o porte da escola com mais equipamentos, teve que fazer uma subestação nova para uma nova potência demandada e a Coelba não vai e não faz a ligação então é democrático o desrespeito”, disse. Com informações do Bahia Notícias.
