O deputado estadual Robinson Almeida (PT) classificou como “maluquice”, “censura”, “autoritarismo” e “esquizofrenia” a decisão do governo Bolsonaro de engavetar um estudo sobre drogas desenvolvido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ao justificar a medida, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse “não acreditar na pesquisa” e de que ela teria “um viés ideológico”.
“Um governo de maluco, como bem sintetizou o presidente @LulaOficial, todo dia tem maluquice. O problema é que essas ‘alucinações esquizofrênicas’, como o ódio e censura à ciência, traz graves consequências e danos ao Brasil”, escreveu Robinson, no microblog Twitter. “Meu respeito e solidariedade a Fiocruz”, completou o parlamentar, que condenou o “patrulhamento e a doutrinação ideológica” que, em sua opinião, pratica o governo Bolsonaro.
O estudo censurado custou R$ 7 milhões aos cofres públicos e foi construído ao longo de três anos envolvendo 500 pesquisadores e um total de 16 mil entrevistas em municípios de grande e pequeno porte como parte do 3º Levantamento Nacional Sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira.