“Bolsonaro é o culpado por deixar a gasolina e tudo caro no Brasil”, dispara Robinson Almeida

Deputado Robinson Almeida. Foto Cecília Oliveira.

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo novo reajuste no preço da gasolina, de 5,18%, e do diesel, de 14,26%, que entrou em vigor neste sábado (18) no Brasil.

Segundo o petista, Bolsonaro deixou tudo caro no país com o programa econômico do seu governo. Ele lembrou que é o presidente que nomeia a direção da estatal. Robinson ainda disse que o mandatário, “cinicamente”, sempre busca terceirizar a responsabilidade pelo descontrole econômico no Brasil, com a volta da inflação.

“Bolsonaro é o responsável por deixar a gasolina, o diesel, o gás de cozinha e tudo caro no Brasil. Ele já culpou os governadores, a pandemia, a guerra no leste europeu, a Petrobras, mas o único responsável é ele, que trouxe a carestia e os fantasmas da inflação e da fome para o Brasil com a agenda econômica do seu desgoverno. Esta é a verdade inconteste que, cinicamente, ele tenta esconder”, afirmou.

O petista ainda pontuou sobre as últimas direções da petrolífera foram indicações do próprio presidente Bolsonaro.

“Quem nomeou a direção da Petrobras foi ele. O governo é o maior acionista da empresa, tem poder de veto, de direção, de decisão. Mas ele está comunado com o projeto que espoleia o Brasil e esfolia o povo brasileiro, com o programa econômico neoliberal do seu governo que trouxe a inflação, a carestia e a fome para nosso país”, bradou o deputado.

O parlamentar também chamou de engodo o projeto que limita o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis, acusou Bolsonaro de criar uma cortina de fumaça, retirar recursos da saúde, educação, segurança, e não atacar a raiz do problema.

“Bolsonaro, com apoio da turma do atraso, privatizou a refinaria baiana Landulpho Alves e está entregando ao capital internacional outras refinarias brasileiras. Com isso, e a mudança na política de preço, os combustíveis passaram a ser cotados em dólar e sofrem oscilação com a especulação internacional”, criticou.