Deputado Robinson cobra investimentos em Salvador na atenção básica de saúde; “Não faz prevenção”

Se o processo se concretizar, a conta de luz, como a gasolina, pode ficar atrelada ao dólar, critica Robinson

O deputado estadual Robinson Almeida, líder da Federação PT, PC do B e PV, cobrou, durante sessão ordinária, na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (15), mais investimentos na atenção básica de saúde pela prefeitura de Salvador como forma de prevenir casos graves de doenças, como diabetes, AVC e infarto, e, consequentemente, a alta procura de atendimento nas unidades de alta complexidade. O parlamentar petista respondeu as críticas do líder da oposição, deputado Alan Sanches (UB), sobre a regulação de saúde na Bahia e a Feira da Mulher, organizado pelo Governo do Estado na semana passada, com consultas e exames gratuitos em Salvador.

“O problema está na atenção básica de saúde, o prefeito de Salvador, Bruno Reis, tem que tirar a cidade da estatística da pior atenção básica entre as capitais do Brasil para que o nosso povo pobre possa ser atendido no posto de saúde. Quando o cidadão chega no posto com alguma enfermidade, ele deve ser cuidado para que não evolua e, futuramente não vá para o hospital”, afirmou Robinson, no início do seu pronunciamento.

“A atenção básica de Salvador não funciona, se o atendimento primário, preventivo não funciona, os hospitais que são sobrecarregados”, exemplificou. “É muito fácil falar da regulação, mas é importante dizer para o prefeito fazer a sua parte, cumpra o seu pacto com o Sistema Único de Saúde, cuidando da atenção básica”, bradou.

Robinson Almeida também defendeu os investimentos dos governos do PT na construção de 18 hospitais e 26 Policlínicas na Bahia durante os governos Jaques Wagner e Rui Costa.

“O ex-governador Jaques Wagner, em seu governo, fez 8 hospitais, Rui Costa fez mais 10 e a Bahia bateu o recorde de ampliação de leitos normais e leitos de UTI. Além disso, foram construídas 23 Policlínicas e todos sabem que a regulação é o processo mais democrático que o povo tem de acessar um leito, porque no passado havia era fila de ambulância na BR e os pacientes morriam na porta dos hospitais, batendo para saber se tinha ou não vagas. A Bahia funcionava desta forma na era carlista”, recordou.

O parlamentar elogiou o mutirão e feira da saúde, organizada pelo Governo do Estado, e também criticou a ausência de uma política de saúde na capital para atender as mulheres.

“Os mutirões de saúde existem porque Salvador não faz prevenção, não atende as mulheres. As mulheres de Salvador não são atendidas nos postos de saúde, não tem preventivo e se o governador Jerônimo Rodrigues não fizesse os mutirões o povo não teria nada, pois o prefeito de Salvador não faz política pública para a saúde e para a mulher”, concluiu.