Em encontro com sem teto, Robinson sugere protagonismo da prefeitura no Minha Casa, Minha Vida

O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Salvador, Robinson Almeida (PT), sugeriu, em encontro com o Movimento dos Sem Teto, no bairro de Mussurunga, neste sábado (7), que a prefeitura de Salvador tenha protagonismo no programa Minha Casa Minha Vida.

“A prefeitura tem que apoiar os Movimentos de Moradia e disponibilizar terrenos para o Minha Casa, Minha Vida. Esse direito humano fundamental para todo cidadão tem sido desrespeitado e negligenciado pela prefeitura de Salvador. Na gestão de Bruno Reis o déficit habitacional na capital dos baianos é superior a 110 mil unidades. Cento e dez mil famílias desassistidas significa pelo menos 440 mil soteropolitanos sem o direito mais básico e elementar a sua dignidade cidadã e humana, que é o direito a moradia digna. Por decisão política das últimas gestões na prefeitura”, criticou Robinson.

O parlamentar também destacou a importância de uma política municipal que garanta habitação saudável para as famílias, com a oferta de creche, escolas, posto de saúde, transporte público e áreas de lazer.

Robinson ainda sugeriu que Salvador precisa de uma gestão que fortaleça os laços institucionais com os governos Lula e Jerônimo e aproveite as oportunidades que serão geradas pelos governos Federal e do Estado, através de políticas de desenvolvimento econômico e de proteção e inclusão social.

“Salvador precisa ter uma gestão aliada do Brasil e da Bahia, que aproveite a janela de oportunidades que os governos Lula e Jerônimo vão gerar através do Programa Minha Casa Minha Vida e com políticas de transformações sociais. Por outro lado, a prefeitura precisa colocar a habitação popular e social no orçamento municipal, precisa ter um programa de desenvolvimento urbano que contemple o bem estar das famílias, garantindo, nesses espaços, transporte público, unidades de saúde, creche e escolas, áreas de lazer. É uma política integrada que promova e garanta o bem estar e a proteção social das famílias, que hoje não existe em Salvador por uma decisão do grupo político que governa a cidade há mais de 10 anos”, enfatizou o líder da Federação Brasil da Esperança.